Vislumbrei meu
futuro uma vez mais. Gosto do que vi.
Me dei conta das
actividades necessárias a realizar para a materialização deste futuro
visualizado. Notei o imenso poderio que possuo agora para torna-lo real em
breve. Muito depende integralmente de alguns esforços que eu posso envidar
agora. Devo começar!
Noto contradição quando
mensuro o impacto de coisas que faço hoje sobre a posteridade. Parece que atraso
a mim mesmo, afinal. Algumas actividades deverão ficar para trás. Contratos sãos
deverão ser rompidos. E eu deverei trabalhar focado na construção desta imagem.
Por um momento me vi
assente na sociedade. De seguida me vi a me ver assente na sociedade. Notei que
estava perdido e a perder aura. Depois, por outro momento, me vi a notar que
estava perdido e a desfocar-me, assente na sociedade. Senti-me lúcido. Olhei um
pouco mais e senti-me orientado. Agora, a dado momento, me vi a me ver
orientado e me senti um deus. Ousei ver-me mais e me senti assustado.
Eu vi emoção na minha
visão. Vi muita alegria nas pessoas ao redor. Observei o quão benéfico eu era
ao meio. Me alegrei, pois, era o meu segundo anseio maior a acontecer.
Agora só faltava a
última revelação. O meu maior sonho: contemplar a força que me originou. Essa não
se me amostrou.
tomás gomes
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